Paris-Roubaix...

The forest of Arenberg

É já este Domingo. Vem aí o "Inferno do Norte"

Se não pedalares... não percas esta guerra

Foi hoje...

Pois é...embora o percurso Grande Gaia, já estivesse todo virtualmente reconhecido, faltava testa-lo e isso era um verdadeiro problema.
ERA!!




O problema não era testar o percurso. Eu é que não queria fazêr, 90 km de monte a solo, sabendo de antemão dos perigos que isso implicaria. Faltava-me um sócio.

O Pedro, andava com vontade de levar um empeno. No sábado tinhamos falado da disponibilidade dele em fazêr um passeio de dia inteiro esta segunda feira. Oh! Aí está! Vamos atacar Pedorido.





11 da manhã foi o arranque para aquele que para já, é o passeio de BTT do ano. 90 Km, 2000 de acumulado, vistas de tirar a respiração, subidas de morte e descidas de susto e uma Caneca de Panaché junto ao Rio Arda... FUCKING AMAZING!




Eram 20 quando acabei o duche, com aquela sensação de ter vivido um verdadeiro dia de BTT, nada mau. Vou já começar a tratar doutro assim.

Se não pedalares... acredita que fazes mal

Grande Gaia...

Está quase...



Já há muito tempo que queria programar um passeio de um dia, perto de casa. Primeiro pensei em fazê-lo por Valongo, mas sendo Valongo a pátria de quase toda a gente que conheço, não me imaginava a apresentar nada de novo naquela zona.
Outro aspecto, é que fosse um passeio que possibilitasse que a malta de Gaia saísse de casa a pedalar, em vez de ír gastar não só material de btt, como 50 Km de combustível para aquele destino.

Assim começou à uma semana atrás a minha odisseia... organizar uma maratona, com cerca de 90 km de btt, pela bela margem sul do Porto e bem menos explorada.

Está quase pronta...

Se não pedalares...

Desta vez fui mesmo...

Depois de muitos convites aos belos montes de Canedo, que infelizmente fui recusando, tal era a dureza que ouvia falar daqueles trilhos. MEDO!!


Desta vez não estive à espera de nenhum convite. Como de costume, ultimamente, agarrei num track gps da zona e fiz-me à estrada, mais propriamente aos trilhos.

Comecei bem no centro da Vila de Canedo, o destino era a Vila de Pedorido.



Os trilhos são realmente do melhor, com estradões de bom piso, calçadas fantásticas e mais ou menos a meio, uma subida de 4Km, sim 4, ouviram bem, que vai dos 27 mts de altitude aos 320.



Como tudo o que sobe também desce, as descidas não poderiam ser melhores, algumas até um pouco assustadoras, pricipalmente para quem vai pedalar sozinho. Há que ter algum juízo e refrear, pois por ali nem o diabo passa e se algo acontece...



Chegada a Pedorido, outra vez a roçar a altitude do mar (hehe), há que dar ao zainete, pois até Canedo novamente são 12 Km, com mais uma subida de 4, mesmo no final, estes 12 já feitos por estrada.



Se não pedalares...

Mortinho por um empeno...

Andava mortinho por apanhar um bom empeno, que na maioria das vezes se traduz num excelente passeio de bike. Para o empeno ainda não foi desta, mas o passeio excedeu todas as expectativas.

Foi do género. Um colega do fórumciclismo colocou um percurso que vai realizar este domingo com bastante informação. Quando vi que percurso era, foi tipo amor à primeira vista. Perto de casa, numa das zonas mais bonitas de Portugal e já com uma extensão razoável. Só faltava o mais difícil, arranjar uns empenados como eu e que gostassem deste tipo de passeios igualmente. Trio de luxo!

Eu, o Pedro e o Filipe, atacamos este belíssimo percurso.



Zona montanhosa e com boa estrada (quase sempre), vistas magníficas e companhia do melhor.


Este foi o melhor passeio de estrada que fiz até à data, senão um dos melhores em cima duma bike de sempre!

Fotos:

O início...

A subida mais longa...

Aqui já deslumbrava...

Já perto de Chão D´ave...

No sopé da Freita, a obr. PRETA...

Pertíssimo de Arouca...

No mesmo local...

Algures entre Arouca e Castelo de Paiva...

Mais uma subida "À home"...
Início duma das melhores descidas...

O Douro, finalmente...

A dolorosa subida para Canedo, mal nós sabíamos que até Fiães, ainda havia pior...

Já depois dos Carvalhos e praticamente am casa, 130 km feitos...


Se não pedalares...não sabes o que perdes

A maldita...autoestrada

Foi a Sandim, que eu desta vez decidi visitar, na minha "encasquilhada" Stumpjumper.

Sabia que ía ser muito duro, pois das vezes que por lá pedalei, quase sempre fui de carro e regressei de carro e empenei.Desta vez saí de casa de bike , em Avintes já andava pelos montes.

Os trilhos de Sandim continuam do melhor, estão mais limpos do que há uns tempos atrás, mas as tempestades de à uns dias deixaram muita árvore caída.


Triste fiquei quando passei naquele que é um dos melhores trilhos de Gaia, e este estava cortado ao meio pelas obras da autoestrada. Uma Calçada perto de Sanguedo aí com 1000 mts de extensão e que dava um gozo tremendo a subir. Está condenada, para já ainda lá se passa mas vai ser so, de pouca dura.

Se não pedalares...

Pedalar de tarde e acabar de dia...

Hoje saí com o Filipe, para uma grande volta de fininha.


Eram 14,30 e estava no ponto de encontro para algo de novo, pelo menos um dos pontos do percurso, visto que 90% do mesmo já conheço de ginjeira.

Então a volta foi, saír de Gaia, passagem por Silvalde, subir a Santa Maria da Feira. Por aqui combatemos a famosa parede à saída da nacional, metemos à subida para a Big Cansil, atravessamos a Nº1. Aqui enfrentamos com todos os "cojones", os 4 km de descida na traseira de um cisterna, quase a "meio fundo". Nas Caldas, viramos para Fiães e aqui está a novidade, pois já o tinha feito mas no sentido contrário. Neste sentido , sobe mais... dá mais gozo!
Depois em Fiães vira à esquerda, para a parte mais aborrecida da volta. O regresso a Gaia pela Nacional 1, chato e inclusivé perigoso à hora que o fizemos e por ser dia de semana.



Uma situação espectacular, é o facto destas voltas já um pouco longas, ainda darem para que se chegue a casa de dia.

Se não pedalares...

Mais uma vez a Assunção...

Esta semana já a dar o litro, começou com uma terça-feira à homem. Eu e o Fernando fizemos um treino por Valongo, que já não fazia desde o Verão passado. Saír e chegar a casa de bike, com subida a Pias.
Foi um fantástico treino, principalmente para o Fernando que foi no sábado seguinte, a Ponte de Lima para um passeio de 100 km.

Passados dois dias, fininha na estrada e jurei castigar-me, se a volta descesse abaixo dos 26 Km/h de média. Missão cumprida, por pouco (26,2), mas cumprida. Nesta volta ainda tive a ajuda dum colega do pedal, que levava o equipamento da RodaBike e que me cedeu a roda dele, para a subida a Sandim...e que subida!
Pouco vento, sol no seu esplendor, muito boas as voltas agora.

Sábado de manhã, a subida à Assunção. De referir que me assustei a última vez que lá tinha ido. Pouco treino e freca alimentação fizeram com que a subida me custasse muito. Lenta e penosa. Não me deu gozo nenhum e terminei-a, com 31 min, quando o meu melhor lá, são os 24, 37. Impressionante a diferença.



Desta vez lancei-me à subida e ataquei logo de início. Continua penosa, essa maldita subida, mas desta vez já me deu gozo. Senti-me forte e já a acabei em 25,56, longe do meu melhor, mas bem longe do meu pior.

Domingo descansei.

Se não pedalares...

A chuva, o vento, as mulheres, etc

O tempo continua mau, é verdade. Temos vento e chuva que dá para todos e ainda sobra. Venha um Verão a condizer.

Ainda assim e visto que nos estamos a aproximar dos passeios que mais adoro fazêr, os que levam 100km e um dia inteiro agarrado ao Handlebar, não há nada a fazêr, tenho mesmo de treinar e é com imenso gosto que o faço, adoro andar de bicicleta.
Assim esta semana tive 3 saídas, uma a solo no monte (não se faz já sei), outra com o meu amigo Filipe, para uns espectaculares 60 km de boa pedalada, com direito a passagem pela Vila de Crestuma e hoje fui experimentar uma volta que andava à muito no meu imaginário. Saída directa ao Furadouro, subida a Santa Maria da Feira com passagem pela Big Cansil e depois a cereja em cima do topo do bolo... o regresso por Canedo. Depois de tanto tempo a rolar, sabe bem subir e descer.



Hoje só fomos 2 e logo 2 que andam igual. Fantástico! Nem meio dia era e já estava em casa, satisfeitinho de andar de bike.

Quanto ao resto da malta, o título diz tudo, mas as desculpas não fogem do habitual. Quando não é do tempo... coitadas das mulheres que nem pedalam, mas elas é que têem culpa, hehe.

Se não pedalares... não pedales, eu pedalo por ti.

Mais um viciado?

Pois é. Se há vertente do ciclismo que vicia é o de estrada e o Nuno Silva acabou de cometer um grande erro... Comprou uma CR1, e agora?

Já diz que vai desistir do ginásio e tudo. Viciou.

Saímos com um imenso temporal, clima aliás que não tem dado tréguas a quem pratica desportos de outdoor e lá fomos a caminho de Recarei, na primeira saída do Nuno.
Logo no início apanhamos uma simpatia dum homem, que acabou por percorrer os 70 km deste fabuloso passeio connosco. 62 anos mas ninguém diria, uma jovialidade contagiante e um amôr ao desporto pouco visto... aquele sem vaidades. Faço desporto porque me faz bem, marcas não é comigo. E atenção que quem o visse a pedalar, não lhe dava, nem metade dessa idade. Eu que o diga que fui na roda dele em quase tudo o que era subida.

Que dizer do Nuno? Uma criança de 9 anos que recebeu a primeira bike??

Não, um homem de 30 e poucos , que mesmo assim parecia esse menino, tal a satisfação com que pedalava naquele belo quadro.

70 km 03h25, paisagens do melhor e com um temporal do catano... vai buscar!

Senão pedalares... numa TT, pedala numa de estrada.

Palavra de ordem...Treinar

Esta semana recomecei os treinos de forma mais séria. Já não o fazia desde o Natal, aonde por força das festas e do mau tempo que se tem vivido cá por Portugal, dei-me à preguiça e o resultado disso, foi uma péssima prestação na Subida à Assunção a semana passada. Foi um toque de despertar.

O problema não é a prestação, pois eu não sou grande adepto das corridas. Prefiro as saídas por puro gozo, embora puxadas, agora as sensações que nessa subida a bike me transmitiu não foram boas e isso é que não.
Quando saio de bike, tem de ser para curtir, mesmo quando sofro e quem não treina, não goza, só sofre e foi o que sucedeu.

Esta semana esteve mau tempo, mas não perdoei. Peguei na estática e pedalei como se não existisse amanhã.
Quarta feira com ventos ciclónicos e chuva torrencial, o vício foi mais forte e tentei pedalar. Foi um terror.
O vento sacudia-me para todo o lado e quando o apanhava de frente, parecia que estava a subir a Mizarela, impressionante. 22 km de puro sofrimento.

Hoje... sexta feira. Saí para uma das saídas habituais À volta da 222 e pimba, a confirmação. Além de ter melhorado a prestação, ficando esta quase ao nível pré-natal, as sensações transmitidas pela bike, foram boas. Respiração e pulsações facilmente recuperadas, pernas a responder e uma facilidade em subir de que já não me lembrava. Assim sim.

55Km, 26/km/h de média

Vêem aí grandes passeios na primavera e para se estar bem para eles, temos de deixar o sofá. Palavra de ordem...treinar!

Se não pedalares...

A Assunção é má...

Mas que raio!!

Porque diabos por muito bem que esteja, me custa sempre tanto subir a Assunção em Sto Tirso. Desta vez fiz 31 min, o que é péssimo, mas mesmo quando o fiz em 24, quase morria.
O que mais me surpreende é que desta vez, nem sequer ia a andar para o "cronómetro". Prometi a mim próprio efectuar a subida a baixo ritmo para não me esgotar. É que lá do alto a Gaia (regresso), ainda vão 40 km e das vezes em que subi de "esgalha", esse 4o foram feitos a penar.
Não serviu de nada... mesmo nas calmas, cheguei lá cima pior que o chapéu de um pobre, TODO ROTO".



Mas não me interpretem mal, quem me conhece sabe que é disso que eu gosto no ciclismo. O sofrimento faz parte e sem este nem valia a pena sair de casa.

O que eu estranho é que após subir a Estrela, o Alvão, a Sra da Graça e o alto da Freita, estes 400 mts de desnível em apenas 6 km, me meterem tanto respeito, Foooonix!

A companhia foi do melhor e depois de atacarmos a Assunção, o Miguel deu a ideia de atacarmos S. Miguel e o Aeródromo...brutal. O Furriel não se fez rogado e acompanhou-nos mais uma vez de roda 26, a mostrar que continua em grande forma.

No final foram 85 km à média de 23 Km/h e um excelente empeno.

Eu tenho uma amiga chamada Assunção que é uma jóia, mas esta, a outra, a de Sto Tirso...é má!

Se não pedalares...visita o Monte Cordoba e a Nossa Sra. da Assunção.

Depois da Bonança é que vem a Tormenta??

OK, OK, então o homem não actualiza o blogue? Pois não, este cantinho serve para ir mostrando um pouco a minha relação com o ciclismo (amador, mesmo, mesmo amador) e dar a divulgar este belo desporto a quem o visita e a razão porque não publiquei nada durante este periodo é porque não pedalei, hehe.

Dediquei-me à pesca. Foi a bonança total em termos de pedaladas, o que é péssimo, pois como todos os vícios, este que cria grande dependência psicológica, foi acumulando uma tensão que só foi libertada depois de quase 100 Km a rolar e não foi uma voltinha à beira mar. Não esta tinha montanhas e subidas com boa inclinação seguida de boas descidas. Falo da volta a castelo de Paiva, que é um bom empata pernas.

É claro, que o outro vício também conta e não contente com o empeno, de tarde lá fui novamente à pesca, hehe.

Depois dumas horitas de sono, fomos para o monte a matamos mais 37 km de bom BTT, como é apanágio dos "Domingueiros de Valongo" aos domingos de manhã, estes sim verdadeiros amantes do ciclismo e pessoas que respeitam os outros, até cumprimentam outros ciclistas e tudo.

Desta feita atacamos os trilhos de Canelas, Pedroso e Avintes.

Aqui está o Hugo a zupar trilho acima em Canelas...


Eu diria que foi a Tormenta depois da Bonança...

Se não pedalares...

Os grandes do nosso tempo...

Como muitos sabem. Sou um cliente assíduo da nossa 222. É por ali que dia sim, dia não, ponho quase sempre, a fininha a rolar e como devem compreender, já começo a conhecer alguns clientes desta loja, tão ou mais assíduos como eu.

Hoje não foi excepção e lá fui eu dar a minha voltinha de ciclista lúdico como a maior parte dos tais outros ciclistas, com quem me cruzo. Foram 55 km debaixo de alguma chuva e feitos em aproximadamente duas horas.

Até aqui tudo normal.

O que me tem feito confusão é o seguinte: Eu cumprimento todo o ciclista com que me cruzo, por uma questão de identificação/respeito pelo sujeito em causa. Como resposta uns cumprimentam e depois há umas certas e determinadas bestas, que mesmo a olhar para uma pessoa fazem de conta que não viram o cumprimento.

Aí está... hoje na 222 passei por três dessas bestas. Já tenho passado por elementos de equipas que integram o nosso curto e elitista pelotão de profissionais, que demonstram sempre uma simpatia inquestionável com os seus pares, embora amadores e depois aparecem esses "caga-saquinhas", armados em celebridades.

Enfim são os grandes do nosso tempo e desculpem o desabafo, mas é realmente algo que tem mexido comigo. Qualquer dia canso-me de cumprimentar gente que não merece e deixo de cumprimentar também e aí a, besta sou eu.

55Km, 02h17, média de 23,9 Km/h. Vento de frente, chuva e essas bestas. Tirando as bestas, não podia pedir melhor.

Se não pedalares... cumprimenta quem te cumprimenta a ti.

Mais do mesmo...nahhh

Depois de um domingo de descanso, veio uma segunda feira de luxo. Fim de tarde e 12 Km em grande ritmo de corrida. Fantástico empeno.

Sem dúvida que o bichinho está a pegar e já começo a pensar seriamente no duatlo e numa meia maratona, antes deste fim de ano. Tudo por desporto e pela experiência, pois quem me conhece , sabe perfeitamente que não é pela competição que o farei. Será mais uma experiência e o quebrar de mais uma barreira, que à bem pouco tempo era impossível de derrubar.
É na dificuldade, que nos tornamos melhores, aos nossos próprios olhos.

Na terça, logo a seguir aparece o Nuno GT e lá atacamos Canelas, donde partimos para a praia, aonde deglutimos umas bebidas energéticas (super bock stout no meu caso) sob um sol e um céu azul espectacular.

Foram 41 Km à média de 16 km/h . Um bom treino.

Na parte da tarde, fiz algo de maravilhosos, hehe. Algo que não fazia à mais de 2 anos e que foi absolutamente mágico, embora tenha vindo de mãos a abanar. Uma pesquinha!
Fim de tarde espectacular e lá me meti eu debaixo da Ponte da Arrábida, com duas das melhores canas que tenho, municiadas com bicha do rio, hehe, a tentar enganar um ou dois robalos. Não tive sorte, amanhã vou tentar de novo.

Se não pedalares... experimenta uma pesca, bem relaxante.