935,55...

Ups, passaram 500 km sem publicar nada!

Depois da incursão à Freita, parece que a vontade de escrever esmoreceu e a vontade de pedalar aumentou e é bem verdade.
Não é por falta de tempo, mais por falta de inspiração. Se as voltas não representam nada de muito fascinante, parece que não há interesse em publicar seja o que for.

Ainda assim e para registo futuro, de salientar o regresso da companhia do Pedro Souto aos treininhos semanais e com os dias a crescer a vontade de voltar a Ponte de Lima, para um BTT daqueles à homem... já faltou mais.

Se não pedalares...

425,33...

Freita...

E à quanto tempo não subia a Mizarela?
Sei lá, mas cada vez que lá vou, independentemente do treino que leve, custa sempre mais. Deve ser do PDI.

Organizado pelo Nuno Silva, já à muito não se via tanto Domingueiro e amigos juntos `mesmo muito tempo, 15 para ser mais concreto.

Cerca das nove da manhã estavamos a arrancar do Parque do Campismo do Merujal em direcção aos trilhos mais duros que a Serra da Freita tem para oferecer e não faltou muito para essa dureza fazer vítimas, um furo e uma queda logo na primeira descida.
Dez km volvidos e chegavamos aquele ponto da Freita, que todos anseiam, mas que custa a todos ultrapassar, a Frecha da Mizarela, com os seus 1300mts de extensão com uma inclinação a rondar sempre os 15% ou mais. Não baixa disto, logo a partir dos primeiros metros.
Prémio merecido, o bagacinho com mel lá no alto, que com o frio que estava, veio mesmo a calhar.




Daqui para a frente e tirando os hotspots da Freita em que é inevitável andar com a bike às costas, foi uma barrigada de bons trilhos, boa paisagem e camaradagem.

Às 15h00 estavamos de regresso ao Merujal e à nossa espera, além dum banho quentinha, estava um grelhado misto a acompanhar um arrozinho de feijão malandro, tudo bem regado com boa pinga de Setúbal.

O empeno assim o exigia.

Mais um bagaço com mel para a despedida e até sempre bela Freita.

Se não pedalares...

276,84...

Pois é... novo ano e esperemos que não seja ano de preguiça no que a pedaladas toca. Para já começou bem, com uma semana de 280 km e uma volta de 163 km feitos a um ritmo muito mas mesmo muito vivo, foi um empeno.

A meio da semana já tinha um bom treino nas pernas, com a subida à Nac 1 via S. Paio de Oleiros, com a companhia do Furriel, que como se sabe não dá tréguas.
Este domingo e depois de vários convites falhados, lá fomos a convite do Jaime, provar as bolas de Berlim da Confeitaria Natário a Viana do Castelo. Belas bolas sim senhor, um petisco para quem lá chega a pedalar desde Gaia. Num instante devorei a minha que estava quentinha e tudo.

Tivemos sempre vento a acompanhar e quase sempre lateral, irritante. De resto um clima excepcional, sol e temperatura amena.

Companhia... 6***** Nem vale a pena falar nisso, pois a boa disposição que existe no nosso e nos grupos que fomos apanhando pelo caminho foi bestial.

Uma manhã em beleza, que terminou só às 15 para mim e que só foi manchado por um joelho inchado e dorido, mas mesmo isso faz parte deste belíssimo desporto que só nós entendemos.

Se não pedalares...

9632,24...

E assim se passou um ano de pedaladas. 9600 km que não foram muito, mas foram os que me tinha proposto para este ano. Comecei o mesmo a afirmar que queria mais do que em 2010 (6500) e que não me importava que fossem menosdo que em 2009 ( 10200). Tendo efectuado quase 10000 km, posso-me dar por satisfeito.

Algo que falhou foi o facto de não ter feito nenhuma travessia e mesmo passeios épicos, contaram-se pelos dedos de uma mão apenas. Posso culpar a crise (no meu bolso é real) pelo mesmo, pois não foi por falta de vontade.

Resta-me dizer que o ano acabou em grande, com a companhia do Sílvio Barbosa, num passeio para homens. As fininhas percorreram 112 km em 2500 mts de acumulado positivo, ali para os lados de Castelo de Paiva e com passagem pela Serra da Boneca.

Próximo post leva um reset, ou quase pois daqui a pouco saio para pedalar, mesmo com chuva e já alguns km (poucos), vão ser colocados neste 2012 bebé.

Se não pedalares...